Apresentamos aqui as raízes que nos fincam
em solo fértil e inspiram o fazer pedagógico

FREINET

O mestre que deixava as crianças sonharem
“É preciso ter esperança otimista na vida”.

“É preciso transformar a escola por dentro,
pois é exatamente ali que se manifestam
 a contradições sociais”

Nos inspiramos em Freinet por seu inconformismo e ousadia. Acreditamos, como ele, que a escola é lugar de vida, produção e trabalho, que o envolvimento afetivo é uma profunda forma de aprendizado. Trazemos para o cotidiano o trabalho cooperativo, entendendo que é por meio deste que as crianças se organizam, assumem responsabilidades, desempenham diferentes papéis, se ajudam mutuamente e administram conflitos. A escola é entendida como parte da vida, um espaço de sentido e pertencimento para todos que aqui se encontram – estudantes, famílias, equipe – um lugar diretamente entrelaçado com a realidade social e suas questões. Nos apoiamos na cooperação, no registro, na comunicação, no afeto e na autonomia, pilares que Freinet propôs em sua pedagogia, com o objetivo de oferecer à comunidade escolar uma proposta de educação viva.

Para saber mais:

PAULO FREIRE

“O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e reinvenção.”
“O inédito é viável.”
Todos os anos escolhemos uma frase que serve de inspiração para nosso fazer pedagógico, para que equipe e comunidade escolar se conectem com uma mensagem que relembre o porquê de estarmos aqui fazendo educação, e quais os nossos princípios. Nestes anos de existência, Paulo Freire foi nossa grande inspiração. Afirmando que educar é um ato político, partimos do pressuposto que a escola está a serviço da transformação e da mudança social. Toda escolha feita na escola é um posicionamento, evidencia o nosso estar no mundo e o que acreditamos e buscamos construir.

EMÍLIA
FERREIRO

O processo de aquisição da leitura e da escrita inicia sua construção bem antes da aprendizagem das letras.
Apoiamo-nos na base teórica de Emília Ferreiro quando criamos na escola um ambiente no qual a criança compreenda a função social da escrita.
A partir de vivências cotidianas, a leitura e a escrita tornam-se registros da realidade, como o planejamento do dia, um passeio que realizaram, os nomes dos colegas nas fichas de chamada ou uma pesquisa, sempre tendo o professor como escriba. Essa relação entre o sentido de escrever e o desejo em escrever favorece um ambiente alfabetizador para os estudantes, que junto a seu/sua professor/a vivenciam etapas incríveis de acompanhar até chegarem ao sistema alfabético da escrita. Compreendendo as razões de escrevermos, as crianças se percebem como construtoras de seu processo, se lançando seguras no risco e na aventura de ler e escrever.